Leis ou Ordens do Amor (por Bert Hellinger) EQUILÍBRIO

Essa é a lei dos iguais, sem nível hierárquico, são as relações de casais,

profissionais e amizades.

A relação pais e filhos não se encaixa aqui. Equilíbrio é ninguém ser maior que ninguém e a entrega deve ser na mesma medida.

Uma cliente disse que estava amando pelos dois, pois o marido estava em outra sintonia, mas ela continuou dando o máximo de si para recuperar essa relação. Pouco tempo depois ele saiu da relação, sentiu-se devedor.

Entenda a dinâmica do casal: ela não queria perdê-lo, ele estava com outras questões e indisponível, mas ela tentou de todas as formas recuperar esse amor, continuou se doando, fazendo de tudo por eles, mas não enxergava nenhum retorno da parte dele, até que um dia ela veio buscar ajuda, foram feitos alguns movimentos e ela teve a percepção da coparticipação nesse resultado e tomou sua parte de responsabilidade.

O relacionamento acabou e depois de um tempo elaborando a perda, ela pôde seguir na vida.

Quem dá muito faz por si mesmo, não pelo outro.

Posso dizer que uma grande porcentagem dessa necessidade em ser necessária e se doar tanto são nossas carências infantis, da nossa criança interior, já se colocou a pensar nisso antes?

A troca precisa de equilíbrio.

Quando dou oportunidade para o outro trocar comigo eu desço do meu lugar de superioridade e volto para o jogo da vida.

Assim acontece com as amizades e com as relações profissionais também.

Somos diferentes, cada qual com suas expertises e qualidades, mas quando nos sentimos superiores nos colocamos no pedestal, um degrau acima daquele que é o seu lugar.

Tem pessoas que literalmente são viciadas em se doar, em dar muito mais do que receber, não sabem pedir, não se colocam com humildade na relação e isso desgasta, pode estragar o relacionamento.

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QUAL é o ritmo que você está dançando em suas relações?